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Garapa (José Padilha, 2009)

Largometraje documental, corto documental, reportaje, documental sonoro (no importa el formato)... ya sea en televisión, cine, internet, radio (no importa el medio).
Garapa
José Padilha (Brasil, 2009) [Color, 110 min]

Portada
IMDb
(wikipedia | filmaffinitiy)


Sinopsis:

    [fuente] "Garapa" es una cinta que explora el tema del hambre en el mundo contemporáneo específicamente representado por tres familias a las que la cámara acompaña en sus intentos por sobrevivir día con día en Vila Olha d’Agua, uno de los barrios más pobres de los suburbios de Fortaleza, capital del estado de Ceará. El nombre de la película proviene del néctar de la caña de azúcar. Y eso es lo que toman los bebés registrados en el documental, dado que sus madres no tienen leche en sus pechos ni acceso a la leche procesada industrialmente.

En Festival de Cines del Sur, en Granada, 2001, escribió:"Garapa" es el resultado de más de 45 horas de material grabado por un equipo de rodaje muy reducido durante cuatro semanas, siguiendo la vida diaria de tres familias en el estado de Ceará, Brasil. A la cabeza de estas familias encontramos a Rosa, Robertina y Lúcia, mujeres que, teniendo que hacer frente a condiciones muy adversas, luchan por alimentar a sus familias y encontrar estrategias para sobrevivir en un entorno en el que la falta de comida es constante. El objetivo de la película es el de dar al público la oportunidad de entender lo que es el hambre desde una perspectiva emocional y personal, vista desde los ojos de dichas familias.

José Padilha nació en Río de Janeiro, Brasil, en 1967. Estudió Económicas y Políticas en Río y más tarde prosiguió sus estudios en Política Internacional y Literatura Inglesa en Oxford. A finales de los noventa comenzó a producir documentales sobre temas sociales de actualidad y logró el reconocimiento internacional con Ônibus 174 en 2002. Tropa de Élite fue su primer largometraje de ficción. Con él que logró el Oso de Oro en la Berlinale 2008. José Padilha es socio fundador de Zazen Produções, productora en la que ha desarrollado su último film, Garapa.

Josh Ralske escribió:AMG SYNOPSIS: Brazilian director José Padilha began his career with a tension-filled documentary, Bus 174, which examined a notorious crime in Rio de Janeiro, and exposed the economic disparity and police abuse of the underclass that led to the incident, along with the culpability of the media. His next film, Elite Squad (which won the Golden Bear at Berlin), was a hard-hitting fact-based drama about corruption and brutality amidst the region's war on drugs. The filmmaker returns to documentary filmmaking with Garapa, named for the nutritionally empty sugar water drink which is an unfortunate staple in the diet of Brazil's poorest families. Padilha's film, shot in stark black-and-white, with no musical score, focuses on three impoverished families who subsist on the outskirts of Brazil's society. Their children suffer from malnutrition, their bodies often covered with sores and swarmed with flies, as mothers--frequently without the help of their husbands--struggle with the painful choices involved in living with extreme poverty. "If I do supper," says one woman, "we can't have lunch tomorrow." Padilha and his crew offered assistance to the families during shooting, in an effort to alleviate their suffering. The film eschews interviews with "experts," focusing on the families themselves and their painful daily struggle, but the film does end with titles explaining how much it would cost to alleviate malnutrition around the world, a figure that is dwarfed by the amount that developed nations spend on weapons. Garapa had its North American Premiere at the 2009 Tribeca Film Festival.

Lorenna Montenegro, en ACCPA, en octubre de 2012, escribió:“Garapa” é uma contundente e dolorida obra sobre a vida de algumas famílias miseráveis do nordeste Lançado em 2009, o documentário “Garapa”, de José Padilha será exibido no SESC Boulevard nesta quarta-feira (24), com debate mediado pela Associação de Críticos de Cinema do Pará. É oportunidade de ver um filme único, que teve sua pré estréia na 32ª edição da Mostra Internacional de Cinema de São Paulo, participou da Berlinale e provou a versatilidade do cineasta brasileiro, que atualmente roda a super produção “Robocop”. Após o estrondoso sucesso de “Tropa de Elite”, José Padilha foi descansar e voltar as raízes documentais. O que se sucedeu foi a vontade de ir ao nordeste documentar a seca e a fome conseqüente da miserável paisagem. Acompanhando a vida de três famílias que passam fome no estado do Ceará, Padilha fez de “Garapa” um dos mais dolorosos filmes, cuja dureza ainda foi um tanto amenizada pela fotografia em preto e branco.

Durante quatro semanas, Padilha e sua pequena equipe registraram o cotidiano das famílias e especialmente de suas crianças que vivenciavam um estado de segurança alimentar grave. A ‘garapa’, uma mistura de água com açúcar, é aquecida e dada como alimento, muitas vezes o único, durante dias de inanição e seca. Enganar o estômago e dar energias aos que estão em fase de desenvolvimento, reflete a aspereza com que Padilha enfrenta a realidade cruel com sua câmera. Em entrevista concedida na época do Festival de Berlim, ele disse que “Garapa” se tratava do retrato da fome sem ‘filtro intelectual’. “A questão é que isso não resolve o problema. Essas crianças crescem sem condições de aprender ou disputar espaço no mercado de trabalho”, assinalou. O programa do governo Federal de erradicação da miséria, o Fome Zero também tem espaço no filme. Apenas uma das famílias entrevistadas recebem o benefício, cerca de 50 reais por mês. A voz de Padilha surge em off para questionar como é usado o recurso ínfimo.

A verdade é que “Garapa” é uma das produções mais violentas e incômodas que o cinema brasileiro já produziu - isso sem derramar uma gota de sangue. A miséria que vemos na tela é a mesma que atinge mais de 10 milhões de brasileiros, de acordo com as estatísticas e estudos do Governo Federal. E Padilha buscou alinhavar realidades ao fazer um retrato simples, com o mínimo de alegorias e informações que fossem além da história das famílias. Em meio a mais de 45 horas de material filmado, ele entregou um filme que é difícil de descolar da retina, mas que precisa ser visto e pensado pelos que almejam um país menos desigual.

    Otras referencias
    - "Dos miradas sobre el hambre en el cine documental: Garapa y Los espigadores y la espigadora", por Octavio Fraga. Rebelión (25/06/2010).
    - Jose Padilha’s “Garapa” – 2009 Tribeca Film Festival Review, by Christopher Bourne (April 30, 2009). Meniscus (en inglés).

Ficha técnica

    Dirección: José Padilha.
    Guión: Felipe Lacerda, José Padilha.
    Fotografía: Marcela Bourseau (B&W).
    Montaje: Felipe Lacerda, José Padilha.
    Música: --
    Producción: José Padilha, Marcos Prado, Mariana Bentes, James Darcy.
    Productora: Zazen Produções Audiovisuais.
    Género: Documental, Drama social / Pobreza, Alimentación, Hambre.

Intervenciones:

  • Familia de Rosa.
  • Familia de Robertina.
  • Familia de Lúcia.
  • Habitantes de los suburbios de Fortaleza (Brasil).

Idioma original: Portugués.





DVDRip VO - MKV [1.57 Gb] (fuente)
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Datos técnicos:
** DVDRip VO+SE/SI/SFr/SPt / AC3 2.0 / 720x480 (anamórfico --> 1.778) / 01:48:51 (109 m.) **
** IMDb AR -- / Duración: 110 m. **

Código: Seleccionar todo
General           : Garapa.mkv
Format            : Matroska at 2 061 Kbps
Length            : 1.57 GiB for 1h 48mn 50s 983ms

Video #0          : AVC at 1 850 Kbps
Aspect            : 720 x 480 (1.778) at 23.976 fps

Audio #0          : AC-3 at 192 Kbps
Infos             : 2 channels, 48.0 KHz
Language          : pt

Text #0           : VobSub
Language          : pt

Text #1           : VobSub
Language          : en

Text #2           : VobSub
Language          : fr

Text #3           : VobSub
Language          : es
 
Audio: Portuguese
Subtitles: Portuguese, English, French, Spanish





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